Para que um material gráfico para campanha política seja capaz conquistar novos eleitores, é preciso percorrer algumas etapas. Antes de abrir o software e começar a colocar a mão na massa na criação das artes gráficas, você precisa levar em conta o briefing/planejamento da propaganda eleitoral, e prestar a atenção em alguns detalhes para que a produção seja impecável.
NESTE TEXTO NÓS IREMOS FALAR SOBRE:
– Para que serve um briefing e como ele pode turbinar as suas artes gráficas para uma campanha política
– Dicas para você aplicar durante a criação das artes gráficas políticas
– Como fechar arquivos corretamente para evitar problemas na impressão
Antes de começar qualquer job (político ou não), um bom designer sempre deve partir de um briefing bem elaborado ou outro instrumento que tenha informações prévias sobre o que será feito. É preciso ter em mente, por exemplo, qual é o público a ser atingido, se há cores e fontes que fazem parte da identidade visual do candidato ou partido, objetivos e metas a serem alcançados pela campanha política, e várias outras informações que darão um norte para criar as artes gráficas.
Quando não existe briefing, é bem provável que o designer tenha que fazer várias alterações até o cliente aprovar, o que acaba gerando atraso em outros trabalhos, além de se tornar um job extremamente irritante e estressante. Portanto, elaborar um briefing serve, não só para dar um rumo para a sua criação, mas também como uma ótima maneira de evitar perda de tempo e estresses desnecessários.
Caso o briefing não exista, o que ocorre na maioria dos casos, será necessário fazer uma reunião com o cliente, ou enviar um e-mail com um questionário para obter o máximo de informações sobre o projeto.
Pergunte sobre o objetivo do cliente, se ele tem alguns materiais semelhantes ao que ele imaginou para te mostrar e converse com ele sobre o material gráfico que será impresso, desde as dimensões até a gramatura do papel. Elaborar um cartaz político é bem diferente das dimensões e disposição dos objetos de um panfleto eleitoral ou de uma colinha, embora seja aplicados a mesma identidade visual e elementos nesses materiais.
Além disso, é preciso ter em mãos todas as informações que estarão no material, tanto de imagens como de textos. Não se esqueça de conferir o número do candidato mais de uma vez, principalmente dos cargos com maior quantidade de dígitos, no caso das eleições 2018: os deputados federais e estaduais.
Lembre-se de que, quando se trata de marketing político, muitas vezes já existe uma identidade visual desenvolvida pelo partido, a qual o candidato deve usar para a criação dos seus materiais. E algumas vezes, o partido também disponibiliza templates específicos para vários tipos de produtos, principalmente para os materiais tradicionais: praguinha, santinho político e adesivo parachoque.
Mesmo com muito conhecimento de Design na bagagem, é importante estar sempre atualizado com as principais tendências para evitar o que já está obsoleto e investir no que está em alta. Confira algumas dicas para ajudar nessa etapa:
Sempre que possível, opte pelo “menos é mais”
Evite sobrecarregar suas artes com informações desnecessárias, buscando sempre equilíbrio entre quantidade de textos e imagens. Transmita informações claras e objetivas, retirando excessos e deixando somente as informações que estão de acordo com o briefing.
O briefing político é o seu melhor amigo. Vai fazer uma revista política? Olha o briefing. Criação de arte gráfica de adesivo perfurado para campanha política? Consulte o briefing. É só um banner político? Briefing!
Todos os materiais gráficos que oferecem mais espaço para a criação da arte gráfica acabam instigando a criatividade do designer, portanto, siga o mantra “menos é mais” e foque no objetivo que o briefing te apresenta.
E de acordo com a nova lei eleitoral, a propaganda dos candidatos aos cargos majoritários deve apresentar o nome dos vices e dos suplentes com no mínimo 30% do tamanho dos titulares. Fique atento! Os cargos majoritários nas eleições 2018 são presidente da república, governador e senador.
Portanto, planeje um bom espaçamento na arte gráfica, para que as informações não fiquem muito aglomeradas. Um impresso mais “clean” consegue chamar mais a atenção do eleitor, fazendo com que ele leia somente o que é relevante, como o nome e número do candidato, qual é o partido e o slogan que resume a campanha, por exemplo.
Tenha bom senso ao trabalhar com imagens
Busque sempre boas imagens que cumpram o objetivo proposto no briefing, mas fique atento aos direitos de uso. Imagens encontradas em sites de busca não são necessariamente gratuitas. Use somente aquelas que você ou seu cliente têm direito de reprodução.
Imagens profissionais (em estúdio) de candidatos são fundamentais em campanhas. Caso seu cliente não as possua, sempre que possível oriente-o a ter fotos de qualidade para veiculação.
Outra dica importante é sempre dar preferencia para a foto do candidato que aparecerá na urna, além de facilitar a identificação do eleitor durante o voto, também facilita a padronização do material gráfico para campanha política.
Dê a atenção devida às fontes
Assim como as cores, os tipos de fonte podem facilmente transmitir uma imagem inadequada, se forem usadas de forma errada. Usar vários de tipos de fontes e em tamanhos e efeitos diferentes costuma gerar efeitos visuais negativos, prejudicando a transmissão adequada da mensagem.
Quando trabalhar com pequenos blocos de texto, opte por fontes sem serifa. Já quando trabalhar com quantidades maiores de texto (várias linhas) como na revista política de um candidato, por exemplo, escolha fontes com serifa, pois facilitam a leitura.
Evite trabalhar com os dois tipos de fonte juntos (com e sem serifa). Opte por uma ou outra. Como já citamos anteriormente: menos é mais!
Sempre insira o CNPJ e a tiragem nas artes
De acordo com a lei eleitoral 2018, todos os impressos devem conter o CNPJ da empresa responsável pela impressão do material e o CNPJ ou CPF do responsável pela compra, além do número da tiragem do material produzido.
Geralmente essas informações acabam ficando na borda do impresso, portanto deve-se ter cuidado durante as criações das artes gráficas. Busque sempre manter essas informações dentro da área de segurança, evitando que sejam cortadas durante o processo de impressão.
Também é importante ressaltar que o tamanho para as fontes deve ser superior a 7 pontos e sem serifa, já que impressões com traços menores que 0,09mm podem apresentar falhas de impressão ou se tornarem ilegíveis.
Depois de todo o esforço para criar um material gráfico para campanha política impecável, certamente você não gostaria de ter parte da sua arte impressa de forma errada, não é mesmo?
Para evitar esse tipo de situação bastante desagradável para você e para seu cliente, é preciso fechar os arquivos da forma certa.
Quando trabalhar com materiais impressos, use padrão de cores em CMYK, resolução sempre superior a 300 DPI e o tamanho em centímetros para sempre ser compatível com o tamanho do material.
Antes de enviar o arquivo para a gráfica, converta os textos em curva e os efeitos (ex: gradiente) em imagem. Dê atenção especial às cores pretas, deixando o preto somente no canal K para evitar problemas com manchas no material. Por fim, exporte o arquivo em PDF/X-1a para garantir que fique livre de erros.
Seguindo essas orientações, sem dúvidas o seu trabalho irá surpreender o cliente, gerando fidelização, indicações e a certeza de conquistar mais bons negócios!
Não deixe de aproveitar o período das eleições 2018 para aumentar as suas vendas! Encontre na Estrela Gráfica & Editora tudo o que você precisa para as ações de marketing político e adquira produtos com a garantia do melhor custo benefício do mercado!
Endereço
Avenida Brasil, 221, Conjunto Xavier Maia, Rio Branco / Acre
(Próximo a Escola Glória Perez)
Formas de pagamento
Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados.